Como foi? Deu gente? Foi legal? Rolou tudo certo? Durou quantos dias? e agora, acabou?
– O Festival Palco Fora do Eixo: Cenários Possíveis começou!
– Como assim? Num acabou ontem?
– Não! O de SP acabou ontem. Mas ainda tá rolando o festival em Porto Alegre e até o final do ano ainda têm tambem em Minas, Amapá, Rio de Janeiro e em Santa Maria no interior do Rio Grande do Sul
– Hum, intindi! Mas é tudo a mema coisa?
– Sim. É um circuito de festivais que busca conectar as edições e estimular a troca de conhecimentos e serviços entre os envolvidos.
– Pô que legal! Mi fala mais dessa edição ai di São Paulo. Como foi?
– Cara, o Festival foi massa! Teve oficina, espetáculo, Cabaré, debate com transmissão ao vivo por aquele tal de Pos TV. Tá ligado?
– Não qui que isso?
– É um canal de TV na internet. Dá pra acompanhar em tempo real e interagir pelo twitter, facebook e pelo “chatzinho” que tem ali.
– Caramba! E o que que eles discutiram nesse tal de Pos TV?
– Na quinta-feira foi uma roda de conversas sobre sustentabilidade nas artes cênicas. Participaram alguns dos organizadores do Festival e grupos de teatro e circo convidados. Ontem também fizemos mais uma que foi com os Doutores da Alegria, lá na sede deles.
– Aquele grupo de palhaços que vai nus hospitais?
– Isso mesmo, eles estão há dez anos trabalhando com formação através da escola de palhaços, que desenvolve dversos cursos. Tão investigando uma metodologia super bacana e agente foi lá conhecer um pouco mais! Eles tão há 21 anos trabalhando em hospitais como palhaços e perceberam que os hospitais podem funcionar também como escolas
– Top! E que que cêis tiraram dissu?
– Cara a gente ta buscando aproximar os grupos empreendedores da cadeia produtiva das artes cênicas pra conseguir fazer duas coisas: primeiro uma troca de metodologias para que possamos trabalhar cada vez mais a formação livre e potencializar assim os arranjos criativos e os laboratórios auto-gestionados de cultura no país. O outro ponto é que a gente tá começando a desenvolver uma cartografia cênica do Brasil e o primeiro passo é um mapeamento de espaços e grupos interessados em participar dessa lógica de Economia Solidária. Depois é só conectar!
– Mas mapia pra que?
– Primeiro a gente tem que saber quais são as possibilidades. O que existe mesmo, o que está sendo produzido hoje no país, no interior, nas capitais…
– Saquei! Intão por que qui ucêis tão fazenu tudos festival nas capitais?
– Os Cenários Possíveis estão sendo realizados pelas Casas Fora do Eixo esse ano e pelo Cenário Coletivo (de Santa Maria/RS). Visualizamos que o lançamento do circuito de festivais nas capitais nos traria repertório bacana para adentrar cada vez mais nos interiores, sertões e pampas brasileiros.
– Como?
– Ano que vem vamos abrir inscrições para que novas pessoas se aproximem e colaborem com a produção desse circuito de festivais de forma cada vez mais efetiva no interior também. Depois dá uma olhada nesse link aqui, é o Grito Rock. É um circuito de festivais que acontece esse ano aconteceu em 200 cidades e 15 paises! Começou com uma edição há quase 10 ano atrás lá em Cuiabá!
– Sucesso! Boa sorte intão nessa impreitada. Mas vortano pra edição de São Paulo, num tem umas fotografia ai pra nóis vê?
– Opa, têm sim. Foram mais de 10 espetáculos, 2 oficinas e 2 Pós TVs em 4 dias de programação que aconteceram em mais de 10 espaços de São paulo e região envolvendo Osasco, Ribeirão Pires e várias regiões de SP. Ao todo chegamos em 30h de programação com mais de 90% das atividades gratuitas em praças, espaços culturais alternativos e tradicionais. No site do Cenários Possíveis dá pra acompanhar a cobertura completa e ver oq ue tá rolando em Porto Alegre e como vão as outras cidades nessa produção! Olha ai as fotos:
– Ah, quem quiser colaborar agora é só mandar um email para palcoforadoeixo@gmail.com ou então por inbox no Facebook do Palco Fora do Eixo ou do Cenários Possíveis.
> Confira também no Flickr Fora do Eixo o álbum de Cenários Possíveis
Cobertura Colaborativa: (CC BY-SA) Fora do Eixo